quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Meu primeiro par de bloomers, ou o prazer de fazer coisas à mão




Na semana passada costurei de verdade pela primeira vez. Inspirada pelo post da The Charm Fairy, e assim como ela, usando o vídeo da Tai Fontana do MeLikesTea como base (fiz à mão, no entanto, já que não tenho máquina) finalmente tomei coragem de fazer uma peça que namoro já há muito tempo: bloomers. Para isso, usei um tecido que minha mãe havia comprado há bastante tempo e ainda não tínhamos usado, linha e agulha, claro. 




Eu não tirei fotos do processo, infelizmente, pois meu trabalho estava uma bagunça, e fiquei com vergonha; meus pontos ficaram longe de perfeitos, e cometi alguns erros, principalmente quanto a fixação da linha, pois alguns pontos ficaram fracos e precisarei reforçar. Como eu disse antes, essa foi a primeira vez que costurei de fato, o máximo que tentei anteriormente foi um conserto num buraquinho de uma camisa, e teste de pontos há anos atrás... apesar disso, decidi fazer mesmo assim, e fiquei muito satisfeita. Já fazem uns anos que tenho interesse em aprender a costurar, mas minha essência procrastinadora me fez demorar a tentar, estava precisando desse impulso, e agora que tentei, estou ansiosa para continuar a trilhar esse caminho. 



Fiona dormindo na minha barriguinha


Foi ótima a sensação de fazer uma peça com as próprias mãos, e vê-la tomando forma. Desde que aprendi crochê há cerca de 3 anos, tenho me apaixonado por essa sensação cada vez mais, sentir a linha, o barbante, o toque gelado das agulhas, o anseio pelo resultado e a angústia de ter acabado um projeto e precisar começar um outro, e o mesmo se repete com o tricô, ponto cruz, etc. Chegou o ponto em que desejo registrar minha evolução na feitura do que gosto, mas não só isso, pois a essência do meu casulo é o registro: o que faço, o que gosto, o que conheço.  ❦