quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Eu sempre falo as mesmas coisas aqui, e uma delas é que escrevo muito mal; eu não sei organizar bem meus pensamentos e sentimentos em palavras, eu acho. Mas, nesse exato momento eu queria escrever lindamente, pra eternizar aqui toda a beleza e felicidade que foi ter Fiona na minha vida, a minha princesinha. 

Já fazem alguns dias desde que ela foi embora, não sei ao certo, mas acredito que tenha sido no meio de julho mais ou menos. Foi tudo muito rápido, e sofrido para ela e para nós. Fiona foi e é muito amada por mim e tenho certeza que ela me amou também. Foi um dos amores mais certos que senti na minha vida, além do de minha mãe e avó adotiva. 

Tudo aqui em casa é lembrete da presença dela, os móveis em que ela dormia, o potinho em que ela comia ração, os lugares em que ela ficava deitada e observava a nossa vida devagar, assim como o meu braço e barriga, mas ao mesmo tempo, a lembrança da presença dela me parece um sonho, e às vezes eu tenho medo de que algumas memórias acabem se esvaindo, não sei, não quero esquecer dela nem um pouco, até que simultaneamente a dor de olhar as fotos dela também cresce e automaticamente evito. Não sei. 

Eu também preciso mencionar algo incrível que aconteceu recentemente: na semana passada, apareceu uma gatinha aqui na rua, que entre todas as casas que existem aqui, decidiu parar exatamente na frente da nossa; resolvi chegar perto dela, e sem nem me ver direito, ela pulou nas minhas pernas, miou e se esfregou freneticamente, como se já me conhecesse, acabamos ficando com ela. Mila, lembra muito Fiona esteticamente e em alguns comportamentos, algumas pessoas disseram que quando gatos morrem, às vezes enviam outro para ajudar os donos a lidar com isso, outras disseram variantes disso. Eu não sei se é verdade, mas gosto de pensar que é. 

Peço desculpas pelo texto mal feito, e pelas palavras sentidas não ditas.